sábado, 5 de junho de 2010

Theater.


Às vezes fico a imaginar o por quê de tudo isso; o por quê da vida, o por quê do amor, o por quê da morte, o por quê da dor. Qual seria o sentido real da vida? Ou será que a vida não possui sentido algum? Seria um grande teatro previamente roteirizado, e estaríamos nós apenas a seguir eventos que estariam fardados a acontecerem de uma maneira ou outra, ou seria apenas uma sucessão de eventos aleatórios dos quais participamos sem algum motivo específico, e onde nós mesmos produzimos o nosso “roteiro”?

Por algumas vezes, nossa vida parece um filme, um animê, um mangá, uma letra de música, um conto de fadas, um teatro, um circo ou um solo alucinante de guitarra…Já outras vezes, parece mais uma guerra, na qual parecemos não conseguir escapar, por mais que usemos todas as nossas forças! Os dias vão passando, e as pessoas aparecendo e desaparecendo aos montes. Pessoas que não ligam, não se importam, não fazem questão de compartilhar um segundo de suas vidas conosco. Porém, também há pessoas pelas quais percebemos porquê é tão bom viver. Algumas pessoas são capazes de nos trazer “vida”, e nos fazer verdadeiramente felizes. Podem estar por toda a parte, mas como não somos o centro do universo, fica mais difícil encontrar aquele alguém que irá nos devolver essa magia e essa vontade de viver.

É aí que fico pensando: será que isso tudo faz parte de um plano divino? Será que no final tudo dará certo? Será que eu tenho mesmo uma missão neste mundo e ainda não chegou a minha hora de fazer tudo simplesmente “acontecer”? Ou quem sabe, eu possa “fazer acontecer” a qualquer hora, a qualquer minuto? Afinal, seria eu o autor de meus próprios atos? O diretor das cenas de minha vida? O roteirista do meu personagem?

Quem sabe nada disso tenha um propósito, afinal de contas. Ou podemos ir a algum lugar maravilhoso ou muito perturbador após tudo isso, ou ainda, podemos ir a lugar algum. Quem sabe?

No fim de tudo, acho que o importante mesmo é tentar fazer alguma diferença em nossa vida. Mas por nós mesmos, não nos preocupando muito com aqueles que nos deixarão por qualquer motivo banal. O “lance” é vivermos nossas vidas sem esperarmos muito dos outros, sem esperarmos por dias melhores (que talvez nunca cheguem, ou pelo menos não tão cedo…), afinal, só temos uma chance de nos tornarmos os astros e estrelas deste teatro mágico que é a vida!

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