quarta-feira, 30 de junho de 2010

O Sonhador.


Pare de sonhar e faça algo da sua vida… Levante a bunda dessa cadeira já, antes que seja tarde!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Desculpa Criativa.

Algumas pessoas ficam preocupadas ao dizer “Sinto muito”. Talvez pensem que ao fazê-lo estarão admitindo que erraram. Talvez temam o que pode acontecer se sua desculpa for rejeitada. No entanto, receberíamos mais respeito do próximo se tivéssemos a coragem de nos desculpar. Tudo que diríamos seria: Sou mais inteligente hoje do que fui ontem, e aprendi alguma coisa nova.

Mas um pedido de desculpa é também o reconhecimento de que admitimos o nosso erro e a nossa culpa. E, reconhecer que erramos, às vezes também não é fácil. O que não devemos fazer a todo o custo é banalizar o uso da palavra “Desculpa”. Devemos encontrar uma outra alternativa para resolvermos uma situação sem ter que magoar/ofender alguém.

Se acha complicado, ou tem medo por algum motivo, simplifique:




quarta-feira, 16 de junho de 2010

Curtas: Reflexões Aleatórias.

Em primeiro lugar, talvez essas reflexões soem como óbvias. É possível, mas não ligo. No fundo, são maneiras de tentar sistematizar em palavras algumas idéias.

Memória

1. O passado não existe. Só existe a Memória do passado.

2. Dialética do Tempo da Memória: a Memória é um vestígio mental do passado ao mesmo tempo em que é uma realidade presente. Ela forja o indivíduo, o coloca no lugar em que ele está, pelo menos mentalmente.

3. Se o passado não existe a Memória só pode estar localizada, em sua totalidade, no presente. Assim, ela possui um conteúdo passado, mas pensá-la só é possível com os filtros do presente.

4. A Memória só existe quando observada. Observar adiciona perspectiva. Assim, recuperar uma Memória não é reapropriá-la no presente?

Vestimentas

5. Roupas são estruturas sociais.

6. Elas limitam a realidade social, na medida que, embora eu seja teoricamente livre para sair vestido como quiser, praticamente não poderei fazê-lo, sob o risco de ser humilhado publicamente por vizinhos, conhecidos, desconhecidos.

7. Roupas determinam uma primeira impressão, são um símbolo social que define, aos olhos do observador, de maneira consciente ou não, o estilo de vida.

8. Como símbolos sociais estão sujeitas a se enfraquecerem ou se fortalecerem.

Relações Humanas - Primeiro Contato

9. O primeiro contato é formado pela busca de interesses em comum.

10. A possível materialização desses interesses comuns, na forma de CD, DVD ou Livro, permite a troca, o empréstimo de interesses.

11. Emprestar algo é uma tentativa de garantir um reencontro.

12. Até que ponto os interesses conscientes ou inconscientes precedem o primeiro encontro? Pensando num caso bizarramente platônico, não me apaixonarei sempre pelo mesmo tipo de garota? Eternamente, num ciclo sem fim, pelo menos enquanto meus gostos e interesses se mantiverem os mesmos?

Relações Humanas - Paixão à Primeira Vista

13.
Existem pelo menos três componentes da atração por outra pessoa pela vista: corpo, estilo e gestos. Corpo é o básico da natureza física da pessoa, sua silhueta, cor de cabelo (se este for natural), cor dos olhos. Estilo é a maneira como essa pessoa se veste e corte de cabelo. Gestos é a maneira como essa pessoa se comporta.

14. A paixão será mais forte quanto mais esses componentes mexerem com o imaginário da pessoa que observa.

15. Um quarto componente pode ser encontrado no tempo, na repetição. Quanto mais vezes, em mais situações o observador puder ver determinada pessoa, mais ele reforçará ou reprimirá sua paixão.

16. O Amor à Primeira Vista surge quando todos os componentes (e seus sub-elementos) de determinada pessoa sincronizam perfeitamente com o imaginário do observador. Nesse caso, o quarto componente é irrelevante.

terça-feira, 15 de junho de 2010

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Copy, do we need?


O bom estudante das humanidades compreedeu bem a historicidade dos valores do homem moderno. Ele compreendeu bem, em algumas de suas leituras, que a angústia provocada pela alienação de si mesmo decorre das condições colocadas pelas relações de exploração capitalistas. Entretanto, assim que fecha seu livro, se esquece da razão do desgosto e da falta de propósito que experimenta ao ser forçado a acordar cedo todas as manhãs, estudar para a prova, etc. Este bom estudante, um tipo inteligente e melancólico, confunde a ausência de sentido a que está submetido pela imposição de ter que se tornar um profissional competitivo e qualificado para o mercado de trabalho, com a ausência de sentido da existência (humana) (em si). Neste ponto, contradizendo aquilo que estuda para passar o tempo, o bom estudante das humanidades retorna à visão ideológica que coloca sua dor fora da história, como condição inalterável, eterna. Então, a desistência e aceitação tácita do capitalismo como fim da história, é acompanhada, no tipo melancólico e inteligente, da produção de uma estética do fracasso, cuja imagem principal é a contemplação da própria impotência, que além do mais, passa a ser sentida como distinção tanto em relação ao ignorante que ri a toa em meio à desgraça, como do ingênuo que luta contra forças contra as quais é inútil lutar.



domingo, 13 de junho de 2010

Sinta mais, viva mais.

Eu poderia meditar por 50 anos em um templo, poderia fazer uma grande reflexão sobre mim mesmo, poderia fazer uma grande análise sobre os problemas do mundo, poderia começar uma revolução agora mesmo.
Mas isso não seria grande coisa. Qualquer babaca pode-se fazer de sábio hoje em dia.
Nossa existência é tão pequena. É mísera no tempo. Talvez até mudar a si mesmo para se tornar aceitável seja errado.

Nós pensamos demais. Sinta mais, pense menos.
Viva intensamente. Isso é eterno.

sábado, 12 de junho de 2010

Happy Valentine's Day


Quem tem medo quer amor,
Quem tem fome quer amor,
Quem tem frio quer amor,
Quem tem pinto saco boca bunda cu buceta quer amor.

Virgem surja, ah! surja suja
Corpo surja, oh! mente surja imunda
Em cada berço que esse esperma espesso inunda,
Em cada fosso que esse gozo grosso suja.

Acumulando raiva e rancor.

Saia de mim vomitado
Expelido, exorcizado

Tudo que está estagnado
Saia de mim como
escarro
espirropusporrasarro
sanguelágrimacatarro.
Saia de mim a verdade.

Não é por não falar em felicidade que eu não goste de felicidade. Não é que eu não goste de felicidade, é por não falar em felicidade. E é por falar infelicidade que eu não gosto de falar em felicidade.

Não é que eu passei do limite
Isso pra mim é normal
Não é que eu me sinto bem
Eu posso fazer igual

Não é que eu vou fazer igual
Eu vou fazer pior.


Eu sei que estou fedendo,
eu sei que estou apodrecendo
.


Se eu tivesse sua cara, se eu tivesse seu gosto.
Se eu tivesse sua cor, se eu tivesse seu rosto.
Se eu tivesse seus olhos eu seria famoso.









Happy Valentine's Day.Reserve your seats at the Motel.



sexta-feira, 11 de junho de 2010

Meanness.

É incrível como somos medíocres. Como procuramos ficar na média, como somos automáticos, como procuramos igualdade. Como gostamos da democracia, como acenamos a cabeça simbolizando um “sim, eu aceito sem reclamar”. Como assistimos tudo passivamente, como pensamos que “em time que está ganhando não se mexe”, sem nem saber o que é uma vitória.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Final Chapters.

Cada dia tem que me convencer do que acredito ou não.
Cada dia você fica um pouco mais velho e tudo fica mais difícil.
Cada dia você sente a crise chegando um pouco mais perto do seu bolso.
Cada dia você vê a torneira secar um pouco mais.
É impossível não se perguntar se já chegamos nos capítulos finais

E silenciosamente os impérios de hoje vão virando as ruínas de amanhã.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Game Over.


E se morrêssemos como um qualquer?
Vão te esquecer um dia,
nada vai ficar
e você não pode fazer nada por isso.
Eu e você
sairemos como chegamos
nus e sem nada.

O que importa numa vida, então?
na verdade, acho que não é uma questão sobre quem vence
e sim sobre como você joga.
Não que a vida seja um jogo.
Mas pensando dessa forma,
o clichê do final feliz é bem vindo pra mim.
Jogue como se o 'Game Over' nunca fosse vir.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Mirror Of Life.

Todos seus amigos, sua família
Seu emprego bonificado com status,
Seu cachorro, sua TV de plasma, seu computador de última geração,
Sua conta no banco, a comida na geladeira,
Suas festas arrasadoras, suas mulheres bonitas, sua bebida, sua mesa de sinuca, sua coleção de livros nunca lidos.

Toda sua lista de coisas frágeis como copos,
Ilusórias como seus sonhos
E falsas como a porcaria de um discurso em tempos de eleição.

E mesmo assim, você não agüenta perder tudo isso.
Quando foi a última vez que você olhou no espelho?
Quando foi a última vez que você gostou do que viu?
Quando foi a última vez que você sentiu que a felicidade
Estava dentro de você?

Não sou cigano ou algo parecido,
Mas aqui vai uma fórmula mágica:
Se você tiver felicidade dentro de você
Você pode ser feliz aqui ou na lua.
Mas, cara, se você se identificou com os parágrafos anteriores,
Você vai se dar mal aqui, na lua e em todo sistema solar também.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Medicine-related Death.


Uma coisa é inevitável, as pessoas morrem. Ou melhor, morriam, porque, na verdade a medicina quer nos matar, mas quer nos matar de tédio! A medicina quer prolongar indefinidamente nossa agonia quando já não resta mais nada. “quando já não resta mais nada”; é…essa frase foi um súbito lapso de otimismo, porque a existência, desde sempre e em todos os momentos é essencialmente miserável e vazia de sentido. Como se não bastasse, essas qualidades são agravadas pelo modo de produção capitalista e todo o aparato ideológico que produz e que o sustenta (repetirei até a exaustão esses clichês simplistas…). Mas então, com esse otimismo despropositado, o que quero dizer é que há momentos da vida em que as coisas se tornam inegavelmente piores. A velhice leva à necessidade infindável de remédios e a situações degradantes de dependência em relação às pessoas com quem vivemos. Quando você tiver filhos, saiba que na sua velhice você irá fodê-los, pois eles terão que te sustentar financeiramente além de terem que te dar banho, alimento, trocar-lhe as fraudas e confrontar diretamente a morte, em sua face mais dura acometendo impiedosamente a pessoa por quem eles nutriram durante a vida mais amor e admiração (Rá!). Claro, você pode entender isso como uma retribuição muita justa, afinal, embora ele não tenha pedido pra nascer, você ralou feito um burro para sustentá-lo durante toda a infância, aturando-lhe depois todas as cagadas da adolescência!

domingo, 6 de junho de 2010

Risos.

Suas pernas
finas e
compridas
parecem
duas lâminas
que
cortam,
recortam,
picotam

meu coração
.

sábado, 5 de junho de 2010

Theater.


Às vezes fico a imaginar o por quê de tudo isso; o por quê da vida, o por quê do amor, o por quê da morte, o por quê da dor. Qual seria o sentido real da vida? Ou será que a vida não possui sentido algum? Seria um grande teatro previamente roteirizado, e estaríamos nós apenas a seguir eventos que estariam fardados a acontecerem de uma maneira ou outra, ou seria apenas uma sucessão de eventos aleatórios dos quais participamos sem algum motivo específico, e onde nós mesmos produzimos o nosso “roteiro”?

Por algumas vezes, nossa vida parece um filme, um animê, um mangá, uma letra de música, um conto de fadas, um teatro, um circo ou um solo alucinante de guitarra…Já outras vezes, parece mais uma guerra, na qual parecemos não conseguir escapar, por mais que usemos todas as nossas forças! Os dias vão passando, e as pessoas aparecendo e desaparecendo aos montes. Pessoas que não ligam, não se importam, não fazem questão de compartilhar um segundo de suas vidas conosco. Porém, também há pessoas pelas quais percebemos porquê é tão bom viver. Algumas pessoas são capazes de nos trazer “vida”, e nos fazer verdadeiramente felizes. Podem estar por toda a parte, mas como não somos o centro do universo, fica mais difícil encontrar aquele alguém que irá nos devolver essa magia e essa vontade de viver.

É aí que fico pensando: será que isso tudo faz parte de um plano divino? Será que no final tudo dará certo? Será que eu tenho mesmo uma missão neste mundo e ainda não chegou a minha hora de fazer tudo simplesmente “acontecer”? Ou quem sabe, eu possa “fazer acontecer” a qualquer hora, a qualquer minuto? Afinal, seria eu o autor de meus próprios atos? O diretor das cenas de minha vida? O roteirista do meu personagem?

Quem sabe nada disso tenha um propósito, afinal de contas. Ou podemos ir a algum lugar maravilhoso ou muito perturbador após tudo isso, ou ainda, podemos ir a lugar algum. Quem sabe?

No fim de tudo, acho que o importante mesmo é tentar fazer alguma diferença em nossa vida. Mas por nós mesmos, não nos preocupando muito com aqueles que nos deixarão por qualquer motivo banal. O “lance” é vivermos nossas vidas sem esperarmos muito dos outros, sem esperarmos por dias melhores (que talvez nunca cheguem, ou pelo menos não tão cedo…), afinal, só temos uma chance de nos tornarmos os astros e estrelas deste teatro mágico que é a vida!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Nova vida, nova jogada.


Um sonho relativamente perturbador o fez sobressaltar-se enquanto dormia. A vida é cruel, ele sabia, mas a pressão do ano atual deixava seus sentimentos à segundo plano. Provavelmente não o ideal, mas quem sabe do ideal para si? Ele, com certeza, não. O ódio e o amor não eram mais tão presentes, e isso o fazia pensar e sonhar com o que não desejava. De repente, surpreendeu-se pensando no que ocorrera havia algumas horas.

Hoje, dia 04, meu b-day, não mudou nada, só bens materiais acrescidos.